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segunda-feira, 16 de maio de 2011

A primeira festinha

Eis que o primeiro aniversário da pequena se aproxima.  E, como a situação econômica do casal - aqui representado pela mãe que vos fala - não anda lá essas coisas, decidimos não dar uma super festa. Além do mais, andei pensando que uma festa de primeiro ano não é lá muito proveitosa para o bebê.

Nessa idade eles estranham todo mundo, se irritam com facilidade, têm horários de soneca mais ou menos estabelecidos e ainda não sabem a diferença de se ter ou não uma festa de arromba. O primeiro aniversário é, de verdade, um evento social. Os pais acabam se vendo na “obrigação”de chamar Deus, o mundo e região para comer bolo e falar mal da vida alheia (que é o que invariavelmente ocorre nesse tipo de reunião).

E quando o dinheiro é pouco e não dá pra chamar a galera? Claro que nossa vontade era de comemorar o nascimento da nossa pequena, mas infelizmente, por questões econômicas, não vai dar. E aí que está rolando uma pequena pressão social. TODO mundo que me vê pergunta como vão os preparativos da festinha, para não me esquecer de mandar o convite porque elas fazem questão de ir. 

Fato é que o salão do meu prédio só comporta 40 pessoas e nossa listinha básica de convidados tem, nada menos, do que 70 pessoas. Ai... Além do mais, não gosto de receber as pessoas e servir apenas minduim e refrigerante barato. Quando eu faço algo, quero fazer direito, com fartura. 

Mas como eu faço para chamar alguns e não outros sem ser indelicada? Odeio selecionar uns ou outros para comparecer a um evento. E por isso, estou numa vontade de cortar um bolo e só.

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